SEGURANÇA
NO TRABALHO: PRINCÍPIOS BÁSICOS
Introdução
A
segurança é essencial para qualquer atividade humana; durante décadas os
ambientes de trabalhos não haviam normas que regulamentavam e organizavam a
segurança nestes locais, as NR’s ou normas regulamentadoras foram criadas para
dar a sustentação legislativa assegurando que as normas deverão ser seguidas,
para benefícios do empregado e empregador, após esse avanço, o trabalho sobre a
segurança no trabalho se inicia, observando e analisando novas formas de
diminuição de danos para os humanos. Este trabalho comentará os assuntos
abordados em sala de aula, com uma leve explanação dos assuntos sobre NR’s,
Ergonomia, Doenças Ocupacionais e Tecnologias de prevenção e combate a incêndio e suporte emergencial à
vida.
Legislação:
Normas Regulamentadoras – NR’s
A legislação em relação a segurança do trabalho, seja
qual o ambiente trabalhado, tem o intermédio das NR’s – Normas Regulamentadores
de Segurança. As NR’s vão de 01 a 36 (com uma revogada (NR 27), todas com sua especificação.
Como exemplo de NR’s temos a de portaria 01, referente as disposições gerais,05
referente a Comissão Interne de Prevenção de Acidentes – CIPA, a 06 para
equipamentos de proteção individual – EPI, a 18 para ambientes de construção, a
21 com ambientes a céu aberto, entre outras. As normas regulamentadoras é um
processo continuo, em prol da qualidade, saúde e segurança dos empregados e
empregadores em qualquer ambiente de trabalho.
Ergonomia:
Há várias definições para a Ergonomia;
Montmollin (1971) diz que A Ergonomia é a tecnologia das comunicações
homem-máquina; Grandjean (1968) comenta que A Ergonomia é uma ciência
interdisciplinar. Ela compreende a fisiologia e a psicologia do trabalho, bem
como a antropometria é a sociedade no trabalho. O objetivo prático da
Ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das
máquinas, dos horários, do meio ambiente às exigências do homem. A realização
de tais objetivos, ao nível industrial, propicia uma facilidade do trabalho e
um rendimento do esforço humano; Leplat (1972) analisa que
A Ergonomia é uma tecnologia e não uma ciência, cujo objeto é a
organização dos sistemas homens-máquina; Murrel (1965) define ergonomia como o
estudo científico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho e
Wisner (1972) define - A Ergonomia é o conjunto de conhecimentos
científicos relativos ao homem e necessários a concepção de instrumentos,
máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto e
eficácia (1972).
A Ergonomia é considerada por alguns autores como
ciência, enquanto geradora de conhecimentos. Outros autores a enquadram como
tecnologia, por seu caráter aplicativo, de transformação. Apesar das
divergências conceituais, alguns aspectos são comuns as várias definições
existentes: a aplicação dos estudos ergonômicos; A natureza multidisciplinar, o
uso de conhecimentos de várias disciplinas; o fundamento nas ciências; o
objeto: a concepção do trabalho. A ergonomia tem como objetivo produzir
conhecimentos específicos sobre a atividade do trabalho humano. O objetivo
desejado no processo de produção de conhecimentos é o de informar sobre a carga
do trabalhador, sendo a atividade do trabalho específica a cada trabalhador. O
procedimento ergonômico é orientado pela perspectiva de transformação da
realidade, cujos resultados obtidos irão depender em grande parte da
necessidade da mudança. Mesmo que o objetivo possa ser diferente de acordo com
a especialização de cada pesquisador, o objeto do estudo não pode ser definido
a priori, pois sua construção depende do objetivo da transformação. Em
ergonomia o objeto sobre o qual pretende-se produzir conhecimentos, deve ser
construído por um processo de decomposição/ recomposição da atividade complexa
do trabalho, que é analisada e que deve ser transformada.
Doenças Ocupacionais:
Segundo a
CONNAPA (2015), a Doença Ocupacional é toda aquela doença que causa alteração
na saúde de qualquer trabalhador, em qualquer área de execução do serviço,
desde as tarefas mais simples, até as mais complexas. E deve estar sempre
relacionada ao tipo de ocupação que o trabalhador exerce, como o câncer que se
desenvolve em trabalhadores de minas de metais ou carvão. As doenças
ocupacionais são adquiridas através de exposição do trabalhador a diversos
ambientes insalubres ou com índices de poluentes nocivos acima do permitido em lei.
Há diversos tipos de doenças ocupacionais. Porém, as mais comuns são aquelas
relacionadas ao sistema respiratório e as de pele, como: Asbestose, câncer de
pele ocupacional, silicose, dermatite de contato e muitas outras.
A doença
ocupacional é aquela em que o trabalhador ficou exposto a agentes nocivos para
sua saúde, sem que houvesse a proteção necessária contra eles, ou ainda mesmo
com a proteção, o grau de exposição foi acima do tolerável por lei, em períodos
longos, médios ou curtos. Elas podem demorar anos para se manifestarem, mas
quando o fazem a situação já está crítica. Porém ela não pode ser confundida
com Acidente de trabalho, os acidentes de trabalho ocorrem de forma imediata, e
são provocados pelos mais variados fatores e, entre eles, os mais comuns são:
cortes, queimaduras, amputações de membros, quebraduras, entre outros.
As principais doenças
ocupacionais são:
LER/DORT (Lesão por Esforços
Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Provocada
por movimentos repetitivos ou por posturas inadequadas, chamadas de posturas
anti-ergonômicas. Deve-se ter cuidado no diagnóstico, pois muitas pessoas
confundem a LER com uma simples torção ou mal posicionamento em algum
movimento.
Antracose
Lesão pulmonar ocasionada por diferentes agentes que são adquiridos nas áreas de carvoarias. A doença pode ser o ponto de partida para outros problemas ainda mais graves e afeta, principalmente, os trabalhadores que têm contato direto com a fumaça do carvão.
Bissinose
Doença causada pela poeira das fibras de algodão, que afeta principalmente as pessoas que trabalham na indústria algodoeira.
Surdez temporária ou definitiva - PAIR
Quando o trabalhador está exposto em uma área ruídos constantes, ele começa a perder a sensibilidade auditiva e isso pode se tornar irreversível. A perda auditiva se torna definitiva de forma lenta, silenciosa e prolongada. É mais comum entre operários de obras de construção que utilizam equipamentos que emitem ruídos e operadores de telemarketing.
Dermatose ocupacional
Pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria placas.
Câncer de pele
Pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o câncer de pele devido à excessiva exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à atividade profissional desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo, pode ter o câncer de pele por outros e não terá assistência do INSS.
Siderose
Pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro. Estas partículas acabam se alojando nos bronquíolos, provocando falta de ar constante.
Catarata
Quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino, ocasionando a cegueira. Assim como o câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação direta com o trabalho para ser considerada ocupacional.
Doenças psicossociais
Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a carga horária excessiva, a pressão no trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda.
Antracose
Lesão pulmonar ocasionada por diferentes agentes que são adquiridos nas áreas de carvoarias. A doença pode ser o ponto de partida para outros problemas ainda mais graves e afeta, principalmente, os trabalhadores que têm contato direto com a fumaça do carvão.
Bissinose
Doença causada pela poeira das fibras de algodão, que afeta principalmente as pessoas que trabalham na indústria algodoeira.
Surdez temporária ou definitiva - PAIR
Quando o trabalhador está exposto em uma área ruídos constantes, ele começa a perder a sensibilidade auditiva e isso pode se tornar irreversível. A perda auditiva se torna definitiva de forma lenta, silenciosa e prolongada. É mais comum entre operários de obras de construção que utilizam equipamentos que emitem ruídos e operadores de telemarketing.
Dermatose ocupacional
Pessoas que trabalham com graxa ou óleo mecânico podem desenvolver reações alérgicas crônicas, de forma que a pele cria placas.
Câncer de pele
Pessoas que trabalham, por exemplo, em lavouras, têm grandes chances de desenvolver o câncer de pele devido à excessiva exposição ao sol. A doença é bastante comum no Brasil, mas só pode ser considerada ocupacional se estiver relacionada à atividade profissional desenvolvida. Uma pessoa que trabalha em um escritório, sem se expor ao sol, por exemplo, pode ter o câncer de pele por outros e não terá assistência do INSS.
Siderose
Pessoas que trabalham nas minas de ferro acabam inalando partículas microscópicas de ferro. Estas partículas acabam se alojando nos bronquíolos, provocando falta de ar constante.
Catarata
Quem trabalha em lugares de altas temperaturas pode desenvolver a perda do cristalino, ocasionando a cegueira. Assim como o câncer de pele, a doença atinge uma parcela significativa da população brasileira, principalmente os idosos, e precisa ter relação direta com o trabalho para ser considerada ocupacional.
Doenças psicossociais
Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão associados a carga horária excessiva, a pressão no trabalho, ou algum desentendimento na área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda.
Tecnologias de prevenção e combate a
incêndio e suporte emergencial à vida
Os métodos tradicionais de extinção de
incêndio atuam sobre um ou mais elementos do “Triângulo do Fogo”, assim:
Oxigênio - Método de abafamento ou esgotamento (Ex: CO2, gases inertes, espuma,
areia); Fonte de calor – Método de arrefecimento ou absorção de calor Ex: água,
espuma, gases halogenados); material combustível – Método de remoção do
combustível (Ex: barreiras físicas, afastamento da fonte de calor). Os
extintores estão relacionados com a quebra de um elemento do triangulo do fogo,
sendo divididos em extintores de classes A B, C e D, normalmente.
A água é normalmente não é perigoso para
pessoas no combate contra incêndios, porém, pode provocar danos nos utensílios
e equipamentos. No ambiente, a água pode liberar novos gases no combate do
incêndio. Os extintores de água são de classe A. A espuma e água quando
utilizado em sistemas fixos é necessário haver proteção para as pessoas, os
resíduos são prejudiciais a equipamentos eletrônicos provocando corrosão. No
ambiente, a espuma pode ser não degradável e de difícil remoção. Os extintores
de espuma e água são de classe B com secundário em água (A). O CO2 para os
humanos é altamente perigoso na concentração necessária para combates contra os
incêndios; nos equipamentos sensíveis podem provocar danos e no ambiente o CO2
é o principal fator do efeito estufa. Os extintores de CO2 são necessários para
combate de incêndios em ambientes eletroeletrônicos, é classificado em C.
Os Gases inertes são usados para
materiais especiais, como o magnésio; que quando exposto no meio natural entra
em combustão. Esses materiais quando usados isoladamente poderá provocar
insuficiência respiratória momentânea, também poderá provocar instabilidade de
alguns equipamentos, já no meio natural, os gases inertes não oferecem ameaças.
São classificados em extintores da classe D.
Conclusão
É
impossível isentar o empregado as doenças do trabalho; a repetição, a exposição
a poeira ou a outros materiais é natural para diversos trabalhos. As medidas
vindas das legislações protegem ao máximo os trabalhadores a doenças
ocupacionais e a acidentes em ambientes de trabalho, são providas de
equipamentos e de normas estudadas e avaliadas para entregar o máximo de
conforto para as corporações e para o governo, já que os objetivos dessas
medidas é aumentar a qualidade de vida dos funcionários e consequentemente
diminuir cotas de pagamentos via INSS e outros órgãos que defendem os
trabalhadores enfermos. A atenção contra os incêndios também não é menos
importante, evitar a destruição de equipamentos e de ambientes de trabalho
economiza capital e tempo nas empresas; saber qual extintor é necessário para
cada empresa através de estudos anteriores faz da empresa como citado,
economizar e não ter percas nos equipamentos, já que o uso indevido dos
extintores podem danificar os equipamentos; a segurança no trabalho é
inevitável para uma empresa que deseja ser competitiva e que deseja ter uma
relação benéfica com seus empregados.
Referencias
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-CONNAPA.
http://www.connapa.com.br/o-que-sao-as-doencas-ocupacionais/ http://www.ergonomia.com.br/htm/conceitos.htm
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